Mas é bom lembrar que o Wal-Mart tem o maior faturamento em vendas eletrônicas nos Estados Unidos, disponibilizando roupas, artigos de bebê, produtos eletrônicos, jóias, CDs e serviços que incluem entrega de remédios e impressão de fotos digitais. Portanto, não vem pra brincar.
O grupo vem ao encontro de um mercado que não para de crescer: o varejo via internet no Brasil em 2007 expandiu 45%, movimentando R$ 6,4 bilhões. Mais dados na Gazeta Mercantil.
Se pensamos no PC, o principal meio de conexão, os números são ainda mais impressionantes: em 2006 e 2007, as vendas cresceram cerca de 30% ao ano em termos reais. No último ano, foram vendidos 10,7 milhões de unidades, mais PCs que televisores. Isso insere o computador pessoal como bem de consumo de massa, presente nos domicílios da classe C.
Bom, falando em classe C, é pra ela que o Wal-Mart caminha, pelo menos no mercado físico. Em 2008 o grupo pretende investir no Brasil 1,2 bilhão, grande parte voltada para os consumidores de baixa renda, que hoje representam menos de 10% no faturamento. O plano é mudar esse cenário em 10 anos. Será que tem espaço para formação de e-consumidores? Vamos aguardar...
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